O
período de estiagem traz consigo uma preocupação a mais no que diz respeito à
proteção do meio ambiente, trata-se do risco de ocorrência de incêndios
florestais que acarretam, além dos danos ambientais, prejuízos financeiros e
riscos à saúde humana.
Segundo
dados do INPE, Instituto de Pesquisas Espaciais, o Piauí esteve entre os
estados com maior numero de incêndios no Nordeste, no primeiro semestre deste
ano. Mas é na estação seca que se registra o maior número desses eventos na
região, especialmente nos últimos três meses do ano, que são os mais secos e
quentes por aqui.
O
período de estiagem proporciona o ambiente ideal para a propagação das chamas
já que
há muita vegetação seca servindo de combustível para o fogo que se espalha rapidamente e atinge, muitas vezes, vários quilômetros de extensão, impulsionado pelo vento que também é mais forte nessa época do ano em algumas regiões de nosso estado, como aqui no litoral. Apesar desses fatores, o que ocasiona esses incêndios dificilmente são fenômenos naturais, na grande maioria dos casos, a causa é antropogênica, ou seja, proveniente da ação humana.
há muita vegetação seca servindo de combustível para o fogo que se espalha rapidamente e atinge, muitas vezes, vários quilômetros de extensão, impulsionado pelo vento que também é mais forte nessa época do ano em algumas regiões de nosso estado, como aqui no litoral. Apesar desses fatores, o que ocasiona esses incêndios dificilmente são fenômenos naturais, na grande maioria dos casos, a causa é antropogênica, ou seja, proveniente da ação humana.
As
principais fontes dos incêndios florestais são as queimadas irregulares, que
são realizadas sem autorização e de forma desordenada. Outras causas humanas,
comuns, são atos como deixar restos de fogueiras acesas após abandonar
acampamentos, jogar pontas de cigarro
ainda acesas nas rodovias e queimar lixo na margem de estradas.
Os
prejuízos desses incêndios, seja na área urbana ou rural, são muitos. O fogo
nas florestas destrói a flora e a fauna, queimando milhares de árvores e
matando, seja pelas chamas ou pela fumaça, centenas de animais das mais
variadas espécies, trazendo prejuízo ao meio ambiente e desequilíbrio ecológico.
A emissão de dióxido de carbono e o déficit de captura desse gás, provocado
pela ausência das arvores destruídas, também contribuem para o aquecimento
global, grande problema ambiental atual.
Além
disso, a fumaça nas estradas dificulta a visibilidade dos motoristas e, muitas
vezes, leva à ocorrência de acidentes graves. Há ainda, especialmente nos
incêndios em área urbana ou próxima a ela, além da sujeira da fuligem, os
problemas respiratórios, que acometem com maior gravidade as crianças e os idosos.
Tudo
isso serve de alerta para que as pessoas procurem evitar atitudes como as
descritas acima e evitem provocar incêndios urbanos ou nas florestas, e
contribuam com a proteção do meio ambiente, da saúde e da vida humana.
*Adaptada de matéria publicada, pelo mesmo autor, em proparnaiba.com/meioambiente
*Adaptada de matéria publicada, pelo mesmo autor, em proparnaiba.com/meioambiente
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